Padaria Odair

Depois da nossa fuga de Londres e do império da minha família ter sido destruído devido ao motim que houve contra os mutantes e contra as criaturas. Fugímos de tudo e de todos, os meus país quase foram mortos mas ainda conseguímos salvar algumas das nossas riquezas.

Refugiamos-nos na cidade Este da península ibérica tudo estava dividido devido aos conflitos que sempre existiram.

Os meus pais com as poucas riquezas que ainda conseguiram salvar abriram uma pequena padaria, sendo que esse tinha sido um dos maiores negócios que o meu pai tivera aberto.

A padaria era humilde e depois da escola ia sempre ajudar no trabalho.

''Com o seu pão nunca irá sentir sulidão'' Era o slogan da padaria.

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Salários:

Abertura - 17/08/2012
1º Salário - 31/08/2012

-Olá - disse um rapaz que acabára de entrar na loja.

-Olá boa tarde, bem vindo à Padaria Odair onde o pão é da melhor qualidade - disse eu de cabeça baixa a arrumar a vitrine do pão - O que vai desejar ?

Tinha acabado de chegar a esta cidade estranha. Desde o incêndio que causou a morte dos meus pais, tenho-me sentido diferente. Nesse dia também eu estava em casa com os meus pais, mas quando as chamas me alcançaram não fizeram efeito nenhum. Não queimavam, nem ardiam, nem causavam agonia, aquela que via através dos olhos de meu pai. Senti-me muito estranha. Como aquilo não me terá afectado? A todos os humanos afectaria... mas a um mutante talvez não. Sai daquele lugar viva, mas não mais ninguém. Fugi daquela pequena cidade na Irlanda e dirigi-me para leste da Europa. Tentava procurar respostas, talvez aqui as encontrasse. Poucas pessoas viviam aqui, não havia muito para procurar. No entanto vi uma padaria mesmo do outro lado da rua. Dirigi-me para lá, caminhando lentamente. Vi o sinal "Aberto" à porta e decidi empurra-la, dando um passo para dentro do estabelecimento. Dois rapazes falavam. Um deles, atrás do balcão, devia ter 11, talvez 12, anos. O outro era evidentemente mais velho, com os seus 20.
- Olá. - tentei eu. Desviando alguma atenção para mim.

-Olá boa tarde, bem vindo à Padaria Odair onde o pão é da melhor qualidade - disse eu agora de cabeça alta para primeiro atender o rapaz - O que vai desejar ?

-Olá boa tarde, bem vindo à Padaria Odair onde o pão é da melhor qualidade - disse o rapaz levantando a cabeça para mim - O que vai desejar ?
A profissionalidade do rapaz surpreendeu-me. Por isso hesitei. Demorei uns bons segundos a responder, porque na realidade não vinha à procura de pão, mas sim de alguém. Comida também não seria má ideia, acabei de reparar que tinha a barriga a roncar. No final lá respondi.
- Pode ser... - comecei. Com aquela fome não tinha a certeza de quantos iria precisar. Se pedisse apenas 1 ou 2 seria pouco para a minha barriga, por outro lado, se pedisse muitos o rapaz provavelmente olharia para mim com um ar confuso. Mas com já isso não me importava. - uns 5 pães.

-Bem cinco pães - disse eu a sorrir - como vê temos muita variadade de pão, pão de sementes, pão integral, pão normal, diga-me o que deseja ?

-Bem cinco pães - disse ele a sorrir - como vê temos muita variadade de pão, pão de sementes, pão integral, pão normal, diga-me o que deseja ?
Pão de sementes. Ouvi mesmo pão de sementes. Eram mesmo esses que queria desde o inicio, apenas não sabia se tinham.
- Pão de sementes, 5 desses. - respondi eu sorrindo. Talvez dos poucos sorrisos desde a morte dos meus pais.

- Pão de sementes, 5 desses. - respondeu a rapariga a sorrir

Peguei nos pães e sorri para ela - Aqui está os seus pães menina, bem vejo que é nova pela cidade ?

Peguei nos pães e sorri para ela - Aqui está os seus pães menina, bem vejo que é nova pela cidade ?
- Por acaso sou. - respondi eu. - Cidade pequena, isto parece um pouco vazio.
- Porque dizes isso? - perguntou ele.
- Bem, tudo o que há aqui são uns edifícios mais para aquele lado. - disse apontando. - e umas poucas ruas neste sítio, e apenas uma loja, esta. E ainda não vi muitas pessoas, aliás não quase ninguém. A não ser que estejam mil pessoas enfiadas naqueles edifícios.
- E se eu te dissesse que sim, acreditavas? - disse ele.
- Outra pessoa talvez não, mas eu estou por tudo- respondi. A seguir ouve uma pausa estranha. - Sou a Eleanor.

-Eu sou o Finnick Odair, filho e dono desta padaria é da familia Odair - disse eu com sotaque britânico.

-Supreende-me - disse o Rapaz.

Peguei em pão integral, pão de forma, pão de ceriais e meti-o em cima do balcão

-Aqui tem é só escolher !

- Olá! Já viveste na Grã-Bretanha? - perguntou-me o outro rapaz. Depois falou para o outro- Oh! Eu adoro pão inglês, surpreende-me!
Depois o rapaz fez o mesmo que me fez a mim, pegou nos tipos de pães e po-los em cima do balcão.
-Aqui tem é só escolher ! - disse ele.
Voltei a concentrar a minha atenção na pergunta que me fizeram. Portanto virei-me para o rapaz.
- Olá. - cumprimentei-o. - E não, não vivi na Grã-Bretanha. Sou da Irlanda, República da Irlanda.

-Aqui tem senhor - disse eu entregando os pães ao rapaz. - Bem eu sou britânico, nasci em Inglaterra.

- Obrigado! Sim eu sei, reparei logo pelo teu sotaque - disse o rapaz dirigindo-se ao outro rapaz atrás do balcão.
Depois disse umas pequenas palavras despedindo-se, e saiu pela porta fora. Deixando-me e ao rapaz do balcão sozinhos. Não tinha nada que fazer nesta padaria, mas também não iria fazer nada lá fora. E agora reparando, o silêncio estava a incomodar-me.
- Bem... - comecei eu. - estás nesta cidade à muito tempo?

-Bem quando eu e os meus pais fomos escurraçados de Inglaterra isto estava um bocado vazio, foi então que quando começaram a aparecer mais pessoas, devido aos motins, esta é a primeira padaria que existe na cidade Este, toda a gente vem cá, mesmo os humanos, de vez em quando - disse eu a sorrir - por tanto pode-se dizer que sim já cá estou á algum tempo.

A rapariga saiu da loja, e como já era tarde os meus pais fecharam.

Na manhã seguinte os meus pais foram abrir a lija e como era óbvio eu depois de fazer aquilo que tinha que fazer voltei à loja para os ajudar.

Drake entrou na padaria. Tinha acordado à pouco tempo e pretendia comprar algum pão para o pequeno almoço. Assim que abriu a porta, sentiu o cheiro a pão acabado de fazer. Já não comia pão à algum tempo e aqui estava uma hipótese de o fazer. Avistou Finnick ao balcão, um rapaz de 11 anos que já tinha treinado com ele na escola prática.
- Olá. - disse Drake erguendo o braço direito para acenar levemente ao rapaz.

Um rapaz entrou pela loja, um cliente que bom.

-Olá seja bem vindo à Odair, o que deseja ? - só depois levantei a cabeça e vi que era o Drake, ele estava com a mão lingeiramente levantada e foi então que eu limpei as mãos ao pano que tinha e lha estiquei para lhe dar um aperto de mão.

- Não sei muito bem. Só queria comprar algum pão para o pequeno almoço. O que recomendas? - perguntou depois de cumprimentar Finnick. Olhou para o local onde o pão estava exposto para ver que variedades havia.

-Recomendo o pão de ceriais, é bastante crocante e bom, mas também temos baguetes francesas, que o meu pai esteve em frança a aprender a fazer pão, alias o meu pai precorreu o mundo para aprender a fazer todo o tipo de pão.

Drake pensou durante um bocado.
- Sabes que mais? Podem ser os dois. - disse com um ligeiro sorriso. - Assim sempre há mais variedade. - Finnick pegou em ambos os tipos de pão e começou a embrulhá-los. - Então, o teu pai percorreu todo o mundo? Já foi à Alemanha?